Co-regulação de necroptose e apoptose

Estudos recentes têm mostrado uma interação substancial entre as vias de apoptose e necroptose. Em vários estágios de suas respectivas cascatas de sinalização, as duas vias podem se regular. O exemplo mais bem caracterizado desta co-regulação é a habilidade da caspase 8 em inibir a formação de necrosome por clivagem de RIPK1. Contrariamente, a inibição da necroptose pela caspase 8 pode ser contornada pela maquinaria necroptótica através da proteína anti-apoptótica cFLIP que inativa a caspase 8 através da formação de um heterodímero.

Muitos componentes das duas vias são compartilhados adicionalmente. O receptor do fator de necrose tumoral pode sinalizar para apoptose e necroptose. A proteína RIPK1 pode sinalizar adicionalmente para apoptose e necroptose, dependendo de modificações pós-tradução mediadas por outras proteínas de sinalização. Da mesma forma, a RIPK1 pode ser regulada pelo inibidor celular das proteínas de apoptose 1 e 2 (cIAP1, cIAP2) que poliubiquitinam a RIPK1 levando à sobrevivência celular através da sinalização de NF-kB a jusante. CIAP1 e cIAP2 podem, adicionalmente, ser regulados pela proteína pró-apoptótica SMAC (segundo ativador de caspases derivado de mitocôndria) que pode clivar cIAP1 e cIAP2 conduzindo a célula em direção a uma apoptótica death .

Imagem 493A | O Caminho de Sinalização de Necroptose | National Institutes of Health( NIH) / Public domain | Page URL : (https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Necroptosis_Pathway_Diagram.png) do Wikimedia Commons

Imagem 493A | O Caminho de Sinalização de Necroptose | National Institutes of Health( NIH) / Public domain | Page URL : (https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Necroptosis_Pathway_Diagram.png) do Wikimedia Commons

Autor : Franklin Walzem

Referências:

Microbiologia III: sistema imunológico

Maturação por afinidade e morte celular imunogênica

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