A escravidão africana se tornou mais comum no Brasil em meados do século 16, mas a escravidão dos indígenas continuou até o século 17 e até o século 18 no sertão do Brasil. Nos primeiros 250 anos após a colonização da terra, cerca de 70% de todos os imigrantes na colônia eram escravos. Os escravos indígenas permaneceram muito mais baratos durante essa época do que seus colegas africanos, mas sofreram terríveis taxas de mortalidade por doenças europeias. Embora o escravo africano médio vivesse apenas 23 anos devido às péssimas condições de trabalho, isso ainda era aproximadamente quatro anos a mais do que os escravos indígenas, o que era uma grande contribuição para o alto preço dos escravos africanos. Por outro lado, os preços dos escravos indígenas eram mais baratos, nunca houve um foco na manutenção de famílias escravas.Como os povos escravizados sempre estiveram tão disponíveis, seja pela conquista ou pela compra no mercado, o incentivo econômico para manter as famílias unidas nunca se manifestou.
Imagem 599A | Engenho na Capitania de Pernambuco, maior e mais rica região produtora de açúcar do mundo durante o Brasil Colonial. | Frans Post (1612-1680) / Domínio público
Autor : Mikael Eskelner
Referências:
História da escravidão: Da antiguidade ao colonialismo espanhol na América
Escravidão no Islã Contemporâneo e nas Ex-Colônias da América
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